As praias portuguesas têm vindo a afirmar-se como um dos destinos de eleição para o surf na Europa, e não é por acaso que a procura por surfboards em Portugal tem aumentado nos últimos anos.
Com uma costa generosa em ondas para todos os níveis e uma cultura ligada ao mar, o país tornou-se também um ponto de referência na produção de pranchas de qualidade. Várias marcas nacionais têm ganhado destaque dentro e fora de Portugal, não só pela durabilidade e performance das suas pranchas, mas também pela ligação próxima com a comunidade surfista.
Conhece agora as principais delas, seus pontos fortes e onde comprar.
Com tantas opções no mercado, é natural surgir a dúvida: onde comprar uma prancha que se ajuste ao estilo de surf, nível técnico e tipo de onda?
Felizmente, há fabricantes portugueses que têm vindo a conquistar espaço, tanto entre amadores como entre profissionais. Destacamos três delas no cenário nacional.
A Matta Surfboards é uma marca nascida em Peniche, uma das capitais europeias do surf. Fundada por Nuno Matta, shaper com larga experiência, a marca destaca-se por pranchas criadas com atenção ao detalhe e com o objetivo de se adaptarem ao estilo de cada surfista.
A gama vai desde pranchas para iniciantes até modelos mais técnicos para atletas de competição.
Também conhecida como MSD, a Manila Surfboard Design foi fundada em 1998 por António Antunes, mais conhecido no meio como Shaper Manila.
Sediada na Praia da Barra, em Aveiro, a marca tornou-se um nome respeitado dentro da comunidade de surf portuguesa, especialmente entre surfistas que valorizam o trabalho manual e a dedicação ao detalhe.
O diferencial da Manila está na abordagem personalizada. Cada prancha é desenhada e construída de forma artesanal, com um processo que privilegia o contacto direto entre o shaper e o surfista.
Criada em 1982 por Nick Uricchio e Carlos “Cruz” Martins, a Semente Surfboards é uma das marcas portuguesas mais antigas ainda em atividade.
Com sede na Ericeira, zona Património Mundial do Surf, a Semente mantém uma abordagem cuidadosa na escolha dos materiais e construção.
A marca tem trabalhado com surfistas de renome, garantindo que cada modelo seja testado em diferentes condições.
Embora o mercado nacional seja forte, não se pode ignorar a presença de marcas internacionais que conquistaram o seu lugar nas praias portuguesas.
Al Merrick (Channel Islands), Firewire e Pyzel são algumas das preferidas.
Também merecem destaque entre as importadas a Torq, com uma “pega” mais tecnológica, e a Chilli Surfboards, cujas pranchas são feitas à base de carbono, com um toque australiano no design.
Se buscas surfboards em Portugal, vale a pena explorar as marcas nacionais, que combinam qualidade, conhecimento técnico e proximidade com as condições reais das praias portuguesas.
Matta, MSD e Semente são três bons exemplos de como o talento local tem moldado pranchas adaptadas às nossas ondas.
Mesmo com boas opções internacionais, as pranchas feitas por quem conhece o mar português continuam a ser uma escolha acertada para quem quer evoluir no surf e valorizar a produção local.